quarta-feira, 20 de março de 2013

Os professores vão parar!

Os professores da rede estadual de ensino estão em campanha salarial e educacional e se preparam para a greve.
Não fazemos greve porque queremos ou gostamos. A greve é um recurso que os trabalhadores utilizam quando as tentativas de negociação não surtem efeito e a situação fica insustentável. Este é o nosso caso.
Nosso trabalho é um dos mais importante para a população. Nós contribuímos decisivamente para a formação das crianças e jovens que frequentam a escola pública como cidadãos e cidadãs capazes de compreender e transformar a realidade em que vivem. O Estado não reconhece nem valoriza devidamente o nosso trabalho.
Melhorar as condições de vida e trabalho dos professores contribui para melhorar a qualidade do ensino para os estudantes das escolas estaduais. Estamos lutando por 36, 74% de reajuste, extensivo aos aposentados, para que sejam repostas perdas salariais acumuladas desde 1998. Queremos que o Governo Estadual aplique a "jornada do piso": mais tempo para a nossa formação, preparação das aulas e outras tarefas que melhoram o ensino. É lei, já vencemos na justiça, mas o governo não cumpre.
Quase 50 mil professores do Estado são contratados em situação precária e não tem direito a quase nada. Tem que participar de uma prova todos os anos e, apesar disso, só tem garantia de trabalho por, no máximo, dois anos. Este absurdo tem que acabar!
O Governo vem criando novas escolas de tempo integral no ensino médio e também no fundamental e tem cometido muitas irregularidades, transferindo professores concursados contra a sua vontade. Criou também uma gratificação que, no nosso entendimento, tem que ser estendida a todos os professores que optarem pela dedicação integral a uma escola.
O Secretário da Educação não dá nenhuma reposta positiva para nossas nencessidades. Não dá mais para continuar assim. Por isso, podemos entrar em greve.
Nossa luta é por uma educação pública de qualidade. Isto interessa a toda a sociedade. Apoie essa causa e ajude a pressionar o Governo do Estado para que atenda nossas reivindicações.

Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidenta da APEOESP 

Informe

Reunião de R.E no dia 27/03/2013 com abono de ponto às 9:00 da manhã. Na Av. Kaethe Richers, n° 108, Ribeirão Pires.



 

Governo quer privatizar o Iamspe

Informe de um funcionário do Iamspe 

Caros, na sexta feira dia 15/03/2013 na Avenida Paulista no vão do MASP, houve uma assembléia dos funcionários da saúde pública estadual, onde estive presente.
O tema que teve maior destaque foi a privatização do IAMSPE, o que é preocupante.
Segundo os deputados presentes esse risco é real, e se os trabalhadores e usuários não se unirem isso se concretizará de fato.
Busquei informações na ALESP no gabinete do Dep. Marcos Martins que é presidente da comissão de saúde, onde o chefe de gabinete  me informou que de fato esse projeto existe, o Deputado através de dois requerimentos solicitou o projeto para apreciação, porém foi negado pelo governo.
A informação que o gabinete tem sobre o projeto é que está sendo construído pela secretaria de planejamento. Segundo o chefe de gabinete, ele terá uma reunião na terça feira(19/03) para esclarecer esse assunto.
Além disso, a CCM, comissão consultiva mista, que são representantes de entidades de usuários do IAMSPE, se posicionaram contra esse projeto na última reunião.
Precisamos estar atentos, cobrar uma posição da AFIAMSPE, que se mostra calada diante desse fato que coloca em risco o emprego dos trabalhadores do IAMSPE.
Aliás estamos vivenciando uma situação no mínimo preocupante.
Porque as entidades estão caladas? 
Temos cinco associações além do sindicato onde funcionários do IAMSPE tem forte influencia, e tá tudo tão quieto.
Muitos funcionários estão sendo punidos injustamente, cortaram os plantões de um monte de gente, estão marginalizando pessoas que ficaram doentes por decorrência do trabalho, enfim a situação é grave, aí eu pergunto:
Qual o posicionamento das entidades????
Houve uma importante assembléia dos trabalhadores da saúde onde na pauta estava o IAMSPE, tínhamos apenas 5(cinco) funcionários do IAMSPE.
O fato é que temos 6 entidades dentro desse complexo para organizar e informar os trabalhadores, porém isso não está acontecendo, é lamentável.
Não recebemos um folhetinho sequer informando sobre a assembléia, o que é grave, pois pagamos as entidades para nos defender, nos informar, organizar a luta, isso é lamentavelmente não está acontecendo.
Sendo assim precisamos nos arregimentar para forjar um corpo forte, temos que nos organizar de alguma forma, pois não podemos esperar o leite derramar pra depois chorar.
Estamos juntos, e juntos somos fortes, um forte abraço!!!
 
 
A luta continua!!!
Ivan Lima- Farmácia IAMSPE
 

domingo, 17 de março de 2013

Campanha salarial: professores paulistas vão à greve se governo não nego...

Entendendo a matemática do governo Alckimin.







Professores ameaçam greve se Alckmin não mudar decisão sobre "categoria O"


Dia 22/02 aconteceu na Praça da República, em frente a Secretaria da Educação, o ato em favor da categoria “O’. Desde 2009, a Secretaria da Educação classifica de forma arbitrária os profissionais do magistério de acordo com os contratos.
Os professores da chamada “categoria O” são os profissionais temporários destituídos de direitos trabalhistas fundamentais pelo governo estadual, como FGTS,  direito à faltas médicas , Férias proporcionais, . O vídeo mostra o evento e as entrevistas com os professores temporários e os problemas do dia-a-dia desses profissionais.