Colega professor,
O governador continua a nos tratar de forma indigna e desrespeitosa.
Chamou a diretoria da APEOESP para conversar e, simplesmente diz que não há condições de maiores aumentos e que em relação ao professor , categoria O, pensará depois.
O descaso continua, pois, para os diretores, supervisores, vice e coordenador pedagógico o aumento foi muito maior que o dos professores. Para coordenador e vice dará uma gratificação de 30% além do aumento previsto. O Objetivo é claro!!! A chefia deve receber bem para fazer direito o papel da pressão para cima dos professores!
Não se esqueça que o salário do professor de São Paulo é um dos piores do Brasil, (17º)
Como explicar que o Estado com a mais alta arrecadação de ICM do país tenha um comportamento tão deplorável? Como estimular a juventude a seguir uma carreira de tamanha relevância para o presente e o futuro do país, em condições tão desfavoráveis e descompromissadas com o magistério público?
Mais do que representar um sério prejuízo para a categoria, esta opção do governo estadual paulista pelo arrocho salarial e a deseducação, pelo desmonte do ensino público, tem um alto custo para a sociedade como um todo. O fato de estarem faltando profissionais de inúmeras disciplinas nas escolas estaduais é apenas um entre tantos reflexos do abandono a que o magistério se vê relegado.
E o nosso colega da categoria O, vamos deixá-los serem tratados como subempregados, sem os mínimos direitos legais??? Não se esqueçam que a nossa luta impediu que o professor ACT se tornasse o “O” de hoje. Lutemos também pela dignidade deste colega.
E a violência dentro das escolas, o assédio moral a que muitos professores têm sofrido, a ridicularização que temos sofrido pelos alunos, pelos humoristas que fazem piadinhas com o salário que o professor recebe...
Queremos dignidade e respeito!
Diante de fatos tão graves, a resposta dos professores foi a greve em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Que mil flores floresçam e a paralisação se espraie. Para que a justiça prevaleça. E o flagelo acabe. (Prof. João Felicio)
Neusa Toyoko Nakano
Coordenadora da Subsede
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APEOESP - Subsede Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra